terça-feira, 8 de julho de 2014

Os primeiros óculos da história

A primeira referência histórica oriental sobre a existência dos óculos está registrada nos textos do filósofo chinês Confúcio, 500 anos antes de Cristo. Durante séculos serviram apenas como acessórios aos nobres chineses ou meros objetos de discriminação social em relação às pessoas do povo e portadores de doenças mentais.

As peças serviram somente como adornos pessoais, porque as lentes de vidro não tinham graus. A ótica só apareceria por volta dos anos 900 depois de Cristo. Na Grécia antiga, era comum ser contrário ao uso de correção para leitura.

Filósofos acreditavam que visão era menos importante ao crescimento do ser humano do que as emoções.

Mas foi na Roma dos Césares que mudou o conceito sobre lentes. No século I depois de Cristo, o imperador Nero descobriu as lentes coloridas contra a luz do sol ao usar uma lâmina de vidro verde sobre os olhos, durante as famosas apresentações públicas nas arenas romanas.

Pedras semipreciosas, como o berilo e o cristal de rocha foram os instrumentos iniciais à correção visual para perto. Cortadas em camadas finas e colocadas sobre os textos, aumentavam o tamanho das letras.
Mais tarde passaram a ser usadas sobre os olhos, criando-se a primeira forma de lente corretiva, possivelmente manufaturada pelos mestres vidreiros, artesões da República de Veneza. O primeiro par de ferros com aros grandes, unidos por rebite, foi descoberto na Alemanha, em 1.270. Com movimentos de compasso, permitia ser ajustado precariamente sobre a ponta do nariz.




Nesse mesmo século, modelo semelhante aparece em Florença, convertendo-se em sucesso de vendas. Por essa ousadia, os italianos passaram à História como os inventores dos óculos.
As primeiras peças eram pesadas e desconfortáveis. Pesquisas técnicas seguiram-se por dois ou três séculos para que fosse montado um modelo que oferecesse conforto e segurança. No século XV, os pince-nez e lornhons eram moda.






Pince-nez

 Lornhons


O primeiro ajustável na ponta do nariz, sem hastes, o segundo com haste lateral para ser segurado sobre os olhos. No século XVII, foram criados os modelos com hastes fixas sobre as orelhas. Apesar de muitos vendidos, estes tipo de armação não abalalou a fama do pince-nez e do lornhon que foram usados por homens e mulheres até a década de 20 deste século, quando foram substituídos pelo estilo Numont com aros superiores ou inferiores finos e leves e cujas versões modernas são sucesso de vendas até hoje.


Um dos primeiros modelos de hastes fixas

Numont

Na década de 40, as tendências eram aros redondos de plástico, nos anos 60 o estilo gatinho comandou as vendas e década de 70 os grandes óculos de acetato coloridos, que serviram de máscaras, encobrindo metade do rosto. Hoje os mais pedidos são as que fazem releitura das décadas passadas. Tanto os maiores quanto os de tamanho mediano é o que vem fazendo a cabeça dos Loucos por Óculos. 


Imagens: Google Imagens

Veja algumas peças da Loucos por Óculos inspiradas no retrô. Todos podem ser usados como armações para lentes de grau.
















Imagens: Rafa Nunes

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